Explorando a Jornada Literária de Isidro Iturat
Nesta entrevista exclusiva para a REVISTA SAMIZDAT, tivemos a oportunidade de conversar com o renomado poeta Isidro Iturat, cuja carreira e contribuições à literatura são notáveis. Ao longo da entrevista, exploramos sua visão sobre o Poetrix, sua origem e influências, bem como a recepção da literatura brasileira na Espanha, onde ele reside.
A Gênese do Indriso e sua Evolução
O Poetrix é uma forma poética intrigante, mas terá o indriso, sua variante dupla ou tripla? Será que Isidro Iturat reconhece essa possibilidade de criação? Em resposta, o autor destaca que o único limite do indriso reside na combinação de seus tercetos e estrofes de verso único duplicados, definindo assim sua forma única. No entanto, Isidro Iturat enfatiza que, em relação a outros aspectos textuais, como medida, rima, temática e estilo, o autor goza de total liberdade criativa.
Compondo Além do Limite: O Indriso e suas Associações
Ao questionar sobre composições formadas por múltiplos indrisos, Isidro Iturat compartilha suas experiências, revelando que já explorou associações que variam de 2 a 5 poemas. Essas associações podem apresentar diferentes graus de ligação semântica e formal. Ele menciona exemplos próprios, como “[Cada vez de Eco menos queda.]” e “Narciso del lago se enamora:”, demonstrando sua experimentação e criatividade.
O Desafio da Harmonia entre Conteúdo e Forma
Mesmo com a liberdade criativa que a forma poética oferece, será extremamente difícil compor um indriso que harmonize conteúdo e forma? Isidro Iturat responde com clareza, destacando que a busca pela harmonia entre conteúdo e forma não é uma tarefa fácil para qualquer poeta. No entanto, ele questiona se essa não é, pelo menos em parte, uma das responsabilidades do poeta: encontrar a harmonia que ressoa na essência humana.
O Crescimento do Indriso entre os Poetas Jovens
Explorando a relevância do indriso entre os poetas jovens, Isidro Iturat oferece insights valiosos. Ele observa que entre os jovens poetas ocorre um jogo de rejeições e atrações em relação ao indriso. No entanto, ele vê isso como um processo vital, afirmando que o indriso deve ser submetido a críticas e testes rigorosos antes de sua consolidação como forma literária. Os poetas jovens, com sua tendência a questionar mais, desempenham um papel importante nesse processo.
A Origem Espontânea da Forma Poética Indriso
Indagado sobre a origem do indriso, Isidro Iturat revela que não houve um desejo consciente de criá-lo. O indriso emergiu espontaneamente de sua mente. Ele descreve como visualiza a estrutura dos poemas mentalmente e como o indriso surgiu enquanto meditava sobre o soneto. A transição das estrofes do padrão 4-4-3-3 para o 3-3-1-1 marcou o momento de concepção do indriso.
A Poesia e sua Tênue Relação entre Forma e Conteúdo
Transcendendo para uma discussão mais ampla sobre a poesia, Isidro Iturat explora a complexa relação entre forma e conteúdo na criação poética. Ele reconhece a inúmeras tentativas de definir objetivamente a poeticidade de um texto, mas ressalta que a poesia é uma expressão artística que envolve não apenas a função intelectual, mas também a intuição, a emoção e a sensorialidade humana. A verdadeira percepção da poesia exige uma abordagem integrada de todas essas funções.
O Desafio da Poesia em Meio à Descrença
Com uma perspectiva crítica, Isidro Iturat aborda a descrença comum em relação à poesia e aos poetas. Ele sugere que essa descrença não se deve apenas à qualidade variável dos escritos, mas também a fatores mais profundos. A poesia, ao explorar o mundo interior e promover a individuação, torna-se subversiva e desafia as normas estabelecidas. A mudança dessa percepção exigiria esforços conjuntos de governantes, editoras, professores e poetas, visando promover uma compreensão mais ampla e profunda da poesia.
A Função da Poesia no Século XXI
Isidro Iturat reflete sobre a função da poesia no século XXI, considerando a confusão e desorientação que permeiam a sociedade contemporânea. Ele observa que a poesia tem o papel crucial de expressar a condição humana em todas as suas dimensões. Em uma época marcada pela incerteza e pela distorção da verdade, a poesia pode desempenhar o papel de revelar a realidade e questionar a narrativa estabelecida.
A Literatura Brasileira na Espanha: Um Olhar Crítico
Ao abordar a recepção da literatura brasileira na Espanha, Isidro Iturat lamenta a falta de reconhecimento que os autores brasileiros enfrentam nesse país. Ele ressalta a dificuldade de encontrar livros brasileiros nas prateleiras das livrarias espanholas e aponta que a presença da literatura brasileira é mais forte na França do que na Espanha.
A Internet e sua Dualidade para os Escritores
Isidro Iturat explora a relação entre a internet e sua carreira literária. Ele destaca os aspectos positivos, como o acesso a leituras que seriam difíceis de obter de outra forma, a divulgação facilitada de suas obras e a conexão com outros autores e leitores. No entanto, ele também reconhece os desafios, como a volatilidade dos dados e a necessidade de competir pela atenção do leitor em meio a uma vasta oferta de informações.
Temas Recorrentes na Poesia de Isidro Iturat
Ao explorar sua própria obra, Isidro Iturat identifica temas recorrentes que permeiam seus escritos. Ele compara sua obra a uma roda em movimento, com o eixo central sendo a noção de Eros como um instinto de vida. A partir desse eixo, irradiam-se vários temas significativos, como a definição dos arquétipos masculino e feminino, as relações eróticas, sentimentais e espirituais, bem como reflexões sobre a jornada humana e sua relação com a divindade.
A Riqueza da Literatura Brasileira e as Influências
Quando questionado sobre os poetas brasileiros que aprecia, Isidro Iturat menciona nomes que o marcaram. Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves e Vinicius de Moraes são destacados por sua notável influência. Vinicius de Moraes, em particular, possui um vínculo afetivo especial para Isidro Iturat, que encontrou na poesia do autor uma fonte de inspiração e prazer sonoro.
O Legado Literário e a Jornada do Escritor
A entrevista com Isidro Iturat nos proporciona uma visão profunda e envolvente sobre sua jornada literária e sua visão sobre a poesia contemporânea. Sua perspectiva franca e reflexiva revela não apenas sua paixão pela criação literária, mas também sua compreensão profunda da complexidade da arte poética. Através de sua poesia e ensaios, Isidro Iturat continua a explorar os limites da linguagem e a profundidade da experiência humana, deixando um legado significativo no mundo da literatura.
A Fábula da Cigarra e as Formigas
A fábula “A Cigarra e as Duas Formigas”, escrita por Monteiro Lobato, é uma história que carrega consigo lições valiosas sobre generosidade e avareza. Inspirada na fábula clássica de Esopo, essa narrativa apresenta um encontro entre três personagens: uma cigarra e duas formigas. Por meio dessa história, Lobato aborda temas como empatia, solidariedade e compreensão.
A Cigarra e o Bom Coração das Formigas
A história começa com uma jovem cigarra que passava seus dias cantando e se divertindo, sem se preocupar com o futuro. Enquanto isso, as formigas trabalhavam incansavelmente, armazenando comida para os dias difíceis que estavam por vir. A cigarra, no entanto, não demonstrava interesse por essas atividades e só parava de cantar quando estava cansada.
O cenário muda quando as chuvas chegam e o clima se torna rigoroso. Os animais, incluindo a cigarra, buscam abrigo para sobreviver. A cigarra, desprovida de recursos, decide procurar ajuda e bate à porta do formigueiro, onde encontra uma formiga disposta a ajudar.
Generosidade e Reconhecimento
Uma das formigas, com compaixão em seu coração, relembra da alegria que a cigarra proporcionava com suas canções nos dias ensolarados. Essa formiga entende que, mesmo que a cigarra não tenha se preparado para o inverno, sua contribuição era valiosa e merecia reconhecimento. Ela acolhe a cigarra em sua casa e oferece comida e abrigo durante o inverno rigoroso.
Gaúcho de Porto Alegre, o jornalista e escritor Luis Dill, aos 44 anos, ostenta uma impressionante coleção de 21 livros publicados. Embora reconhecido principalmente por sua literatura infanto-juvenil, Dill rejeita as classificações restritivas, acreditando que estas segregam os leitores. Seu currículo inclui o prestigiado prêmio Açorianos de 2008 pelo livro de contos policiais “Tocata e Fuga”, publicado pela Bertrand Brasil. Dill também acumula indicações a esse prêmio, o mais importante do Rio Grande do Sul. Suas obras encontram lar em editoras como Edições SM, Cia das Letras e Artes & Ofícios.
Uma curiosidade marcante é que seu primeiro livro foi concebido em um mês. Após bater literalmente na porta de uma editora em Porto Alegre com um romance policial voltado ao público adulto, ele aceitou o desafio de criar um original infanto-juvenil, mesmo sem experiência prévia nesse gênero. Um mês após o desafio, o livro estava pronto para ser submetido à editora.
Ao longo de duas décadas, Dill equilibrou sua paixão pela escrita com o jornalismo, mantendo-se ativo na FM Cultura. Ele gradualmente dedicou mais tempo à escrita, conseguindo abandonar um de seus empregos anteriores. É um orador frequente em escolas, onde compartilha sua sabedoria e inspiração.
Dill mantém um site oficial, acessível em www.luisdill.com.br. Agora, embarque conosco nesta entrevista exclusiva conduzida pela Samizdat.
Duas Formigas”, escrita por Monteiro Lobato, é uma história que carrega consigo lições valiosas sobre generosidade e avareza. Inspirada na fábula clássica de Esopo, essa narrativa apresenta um encontro entre três personagens: uma cigarra e duas formigas. Por meio dessa história, Lobato aborda temas como empatia, solidariedade e compreensão.
Explorando a Literatura Infanto-Juvenil e Policial
Samizdat: Seu ingresso na literatura infanto-juvenil foi ocasional, moldado pelas demandas do mercado editorial. Quais as particularidades desse gênero? Quais considerações são importantes ao escrever para esse público?
Luis Dill: Eu não vejo grandes distinções entre a literatura juvenil e a literatura adulta. Na verdade, não aprecio essas divisões. Para mim, é tudo literatura. A regra que adoto é evitar linguagem ofensiva e cenas excessivamente gráficas de violência ou sexualidade. Acredito que o gênero exige ritmo, uma estrutura narrativa sólida, ação e, acima de tudo, qualidade.
A Literatura Policial e Reflexões Sociais
Samizdat: A literatura policial muitas vezes retrata questões sociais e características específicas dos países de origem. Como você enxerga essa representação na literatura policial brasileira? Quais traços de nossa sociedade costumam emergir nas tramas?
Luis Dill: A literatura policial produzida no Brasil reflete claramente a identidade do nosso país. Por exemplo, temas como crimes de colarinho branco ou crimes cometidos por criminosos “comuns” estão bem presentes. A literatura, de certa forma, age como um espelho.
Os Elementos de uma Boa História Policial
Samizdat: Quais são os elementos essenciais para construir uma boa história policial?
Luis Dill: Personagens cativantes, uma trama envolvente e soluções plausíveis para resolver os mistérios. Pontas soltas ou desfechos simplistas prejudicam a qualidade da história.
Influências e Desafios na Escrita Policial
Samizdat: Como um escritor do gênero policial, você consegue identificar os aspectos ocultos na narrativa de outros autores? Você tem algum autor de romances policiais como referência?
Luis Dill: É um desafio perceber isso, a menos que se conheça profundamente o autor e suas intenções. Minhas referências são variadas. No universo policial, comecei com Hammett e Chandler. No Brasil, tenho grande admiração por Marçal Aquino.
Reflexões Sobre a Carreira e o Futuro da Literatura
Samizdat: Seu conto “O Carteiro Nunca Chama Duas Vezes” aborda um “assassino profissional”. Tais indivíduos existem na realidade ou são arquétipos de personagens ficcionais?
Luis Dill: Matadores de aluguel são uma realidade. É possível encontrar inúmeras reportagens sobre o tema. Em algumas regiões do país, essa é quase uma profissão respeitada.
Samizdat: Reescrever Machado de Assis foi uma experiência intrigante. Quais histórias você “recontou” em “Machado de Assis – Conto e Reconto”?
Luis Dill: Reinterpretei “Pai Contra Mãe”. Foi uma grande responsabilidade, mas me diverti ao transportar essa história para um morro de Porto Alegre nos dias atuais. O livro foi tão bem recebido que a prefeitura de São Paulo adquiriu uma grande quantidade de exemplares.
Samizdat: Com a disseminação de obras online, disponíveis para “download” gratuito, como você enxerga o mercado editorial? As editoras enfrentarão o mesmo destino das gravadoras?
Luis Dill: Não creio nisso. Sou entusiasta de todas as tecnologias emergentes. Contudo, a leitura em formato digital ainda é algo insatisfatório para mim. Eu jamais trocaria um livro físico por uma versão “baixada” da internet.
Conselhos aos Escritores Emergentes e Conclusão
Samizdat: Seu primeiro livro foi escrito em cerca de um mês, em um gênero completamente novo para você. Diante disso, qual conselho você daria a escritores aspirantes que enfrentam dificuldades para concluir suas histórias?
Luis Dill: Mantenham a leitura constante e a reescrita frequente. Um bom planejamento também é crucial.
Samizdat: No Brasil, é viável viver da literatura?
Luis Dill: Alguns conseguem, mas estou trabalhando para atingir esse patamar.
Samizdat: Como sua formação e experiência como jornalista influenciam sua produção literária?
Luis Dill: Há uma certa influência, mas não é dominante. São atividades um tanto contraditórias: uma lida com a ficção, a outra com a realidade. Se eu fosse veterinário, certamente minha profissão também transpareceria em meus escritos.
Samizdat: Estamos vivenciando a polêmica recente da decisão do STF sobre a não obrigatoriedade de diploma para exercer o jornalismo. Como um jornalista e escritor, qual é sua perspectiva sobre isso?
Luis Dill: Sou contrário à decisão. Espero que as empresas de comunicação ainda valorizem os profissionais formados na área.”
Há momentos na história que transcendem as páginas dos livros e ecoam através dos séculos. Um desses momentos é a viagem épica de Cristóvão Colombo, um destemido explorador, cujo espírito audacioso levou à descoberta de um novo continente. Nesta carta, que é um testemunho direto de sua aventura, Colombo compartilha suas observações, maravilhas e encontros com as terras e pessoas do Novo Mundo.
Descobrindo o Desconhecido
Nas ilhas de Canárias, em 15 de fevereiro de 1493, Colombo colocou suas palavras no papel, descrevendo sua jornada de 33 dias que o levou das Canárias às Índias Ocidentais. Com três caravelas – a Pinta, a Nina e a Santa Maria – ele partiu em busca de uma rota marítima para as Índias, mas encontrou algo muito maior: um continente inteiramente novo.
No coração de sua narrativa, Colombo expressa seu entusiasmo pela “grande vitória” concedida a ele por Deus. Ele relata ter encontrado inúmeras ilhas povoadas, onde tomou posse em nome dos reis de Castela. Cada ilha recebeu um novo nome, e ele testemunhou a abundância de recursos naturais, rios, montanhas e praias deslumbrantes.
Encontros Culturais
A curiosidade e o respeito de Colombo pelas culturas locais são evidentes em suas palavras. Ele se relacionou com os habitantes das ilhas, que inicialmente o saudaram com temor e admiração. Colombo descreve como eles acreditavam que ele vinha do céu, um sinal da conexão entre o divino e o explorador. Ele enfatiza sua intenção de estabelecer relações amigáveis, aprender com as pessoas que encontrou e compartilhar a fé católica.
Colombo também observou diferenças culturais entre as ilhas e seus habitantes. Ele menciona uma ilha onde as pessoas eram consideradas ferozes e praticavam costumes incomuns, como comer carne humana. Essas experiências moldaram sua compreensão da diversidade das terras recém-descobertas.
Influências e Desafios na Escrita Policial
Samizdat: Como um escritor do gênero policial, você consegue identificar os aspectos ocultos na narrativa de outros autores? Você tem algum autor de romances policiais como referência?
Luis Dill: É um desafio perceber isso, a menos que se conheça profundamente o autor e suas intenções. Minhas referências são variadas. No universo policial, comecei com Hammett e Chandler. No Brasil, tenho grande admiração por Marçal Aquino.
A Revista Samizdat é uma verdadeira pérola literária que traz à tona a criatividade e a expressão artística de autores em língua portuguesa. A edição 34 desta revista é uma viagem fascinante por uma ampla gama de estilos literários, desde contos intrigantes até poesia envolvente. Vamos explorar o que a Samizdat 34 tem a oferecer!
Uma Amostra de Conteúdos Cativantes
Contos que Surpreendem
Dentro das páginas da Samizdat 34, você encontrará uma coleção de contos que abrangem uma variedade de temas e estilos. “Algo Indefinível”, de Joaquim Bispo, e “Morfeu, Morfina”, de Mariza Lacerda, transportam os leitores para cenários únicos, explorando a profundidade da mente humana. Já “O Galo Meu”, de Henry Alfred Bugalho, oferece uma visão cativante da interação entre o homem e o animal.
Exploração de Novas Perspectivas
A revista também abraça a diversidade e a inovação. “Budapeste vai à Praia”, escrito por Luís Felipe Sprotte, mergulha em uma fusão única de culturas, enquanto “O Centauro de Saramago”, de Zulmar Lopes, nos leva a refletir sobre o papel da mitologia na literatura contemporânea.
Análise e Reflexão
Um dos destaques da edição é o artigo “O Muro de Indiferença, ou a invisibilidade dos candidatos a escritores”, por Henry Alfred Bugalho. Este artigo provocativo discute a invisibilidade enfrentada por muitos aspirantes a escritores e as barreiras que podem impedir seu reconhecimento.
Teoria Literária: Explorando o Mundo das Palavras
Leonardo Araújo nos leva a uma jornada profunda com “Os Signos do Mundo, do Amor e da Sensibilidade na Literatura de Marcel Proust”. Este ensaio literário oferece insights sobre a obra de Proust, revelando como ele captura os sentimentos humanos por meio da palavra escrita.
Poesia que Toca a Alma
A poesia é o coração da literatura, e a Samizdat 34 brilha com a riqueza de diferentes estilos poéticos. Do II Concurso de Poesia Autores S/A à expressão lírica de autores como Letícia Simões e Henrique César Cabral, a revista celebra a diversidade e a profundidade da palavra poética.
Conclusão: Uma Janela para a Criatividade Literária
A Revista Samizdat 34 é mais do que apenas um conjunto de páginas; é um portal para a imaginação, a reflexão e a expressão artística. Se você busca explorar os limites da língua portuguesa, esta edição certamente oferece uma jornada enriquecedora. Das profundezas da prosa aos picos da poesia, esta revista é uma celebração do poder das palavras.